O Blog “Falando de Copa”, como o próprio nome já acusa, é para falar sobre Copa do Mundo. Não ficará em completo stand by durante os próximos 4 anos, até 2014 sempre que houver algum assunto relacionado a Copa do Mundo que eu queira escrever bobagens a respeito vou acioná-lo. Mas para não ficar somente na expectativa de Copa do Mundo e afins para manifestar minha opinião “Entre umas e outras” (http://entre-umas-e-outras.blogspot.com/) entra em ação para que eu possa comentar a respeito de assuntos diversos e não ficar sem escrever bobagem.


sexta-feira, 14 de maio de 2010

Grupo a Grupo - Grupo A


África do Sul
México
Uruguai
França

Aparentemente um dos grupos mais equilibrados da Copa. Não tem nenhuma equipe que se destaque com muita vantagem em relação as demais. O cabeça de chave o é por se tratar do dono da casa, que cá entre nós não teve muita felicidade no sorteio.

O dono do Grupo:
África do Sul – Embora tenha tido uma atuação mediana na Copa das Confederações e esteja jogando em casa, não se espera ver o nome da equipe entre os classificados para as oitavas. O que se diz é que a equipe pode surpreender extraindo força de sua torcida que já mostrou ser muito animada na Copa das Confederações e está em polvorosa por conta de sediar a primeira Copa do Mundo na África. O craque do time é Steven Pienaar, meia do Everton da Inglaterra, porém a grande arma do time para infernizar a vida dos adversários será mesmo as malditas vuvuzelas (que pela TV já irritam bastante) espalhadas pela sua torcida.
Olho nele: Carlos Alberto Parreira, embora nunca tenha sequer vencido uma partida em Copa do Mundo se não pela Seleção Brasileira, creio que a aparentemente remota chance da África do Sul avançar na competição se fundamenta no pragmatismo dos esquemas táticos armados por Parreira. Nunca fui muito fã do Parreira, mas ele queimou minha língua quando treinou o Corinthians em 2002, infelizmente foi engolido pelo “mar de estrelas” da Seleção de 2006. Enfim, não se sabe o que esperar dele, mas aparentemente sem muitas estrelas no time ele se vira melhor.

Os convidados:
- México – Embora a seleção mexicana tenha presença constante nos álbuns de figurinhas de Copas do Mundo (13 participações de 18 possíveis, sem contar 2010), o México nunca foi de assustar muito. Já venceu uma Copa das Confederações em 1999 (vamos poupar os detalhes) e quase sempre causa incomodo em torneios regionais e competições de base, mas isso não foi suficiente para levar o México além de duas quartas de final (nos anos em que sediou a Copa, 70 e 86). O time conta com a segurança do experiente Rafa Márquez na defesa e o jovem atacante Carlos Vela, artilheiro do Mundial sub-17 de 2005, quando o México foi Campeão.
Olho nele: Giovanni dos Santos, atacante habilidoso, atuou no Barcelona até 2008 de onde saiu para o Totteham da Inglaterra. Parece ter se perdido um pouco do caminho do bom futebol, mas sempre correspondeu na seleção, foi campeão mundial sub-17 em 2005, e no mundial sub-20 em 2007, apesar da boa atuação dele e do resto da equipe, o México acabou caindo nas quartas, perdendo para a Argentina que se sagraria campeã daquele torneio.

- Uruguai – Primeira campeã mundial, e primeiro país a sediar uma Copa do Mundo, a Celeste caiu nas oitavas em 1990, perdendo para a Itália, de lá pra cá compareceu a Copa somente em 2002, quando não passou nem da primeira fase. Time chato de se enfrentar em eliminatórias e em Copa América, teve a ultima grande participação em Copas em 1970 quando caiu nas semi-finais perante ao Brasil (Clodoaldo, Jairzinho e Rivelino marcaram para o Brasil). A equipe conta com os gols do artilheiro do campeonato holandês de 2009, Luis Suárez do Ájax.
Olho nele: Diego Furlan, artilheiro do campeonato espanhol de 2009 pelo Atlético de Madri, é de longe o melhor jogador do Uruguai, praticamente uma estrela solitária. Sua habilidade e eficiência parecem desaparecer em virtude da apatia do resto da equipe.

- França – Seleção que marcou o primeiro gol em Copas do Mundo (Laurent em 1930) e detentora de um título mundial conquistado em casa (vou me limitar a dizer isso), a seleção francesa aparece com um grande jogador, craque de bola mesmo, em média a cada duas ou três gerações, nos intervalos entre essas gerações suas atuações são penosas de assistir. Classificou-se para Copa de 2010 graças a uma mãozinha que acabou por tirar da Irlanda a honra de disputar o Mundial. O time conta com os gols do jovem Karim Benzema, uma das ultimas contratações milionárias do Real Madri, e também Thierry Henry, que um dia já foi famoso por sua habilidade e pelo seu faro para o gol, hoje em dia é mais conhecido pelas suas mãos lépidas.
Olho nele: Franck Ribery, finalista da Liga dos Campeões da Europa pelo Bayern, o meia é a alma da equipe. Preste a atenção, pois quando ele pegar na bola talvez os amantes de bom futebol tenham algum momento de agrado assistindo aos jogos da França.

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